Os mitos da PNL

Os mitos da PNL

Sem tempo para ler? Clique no Play e escute sobre os mitos da PNL:

Quantas dessas afirmações são verdadeiras?

  • A mente inconsciente é real;

  • O propósito do metamodelo é estimular a estrutura profunda e conseguir respostas;

  • Âncora é apenas um condicionamento de estímulo/resposta;

  • Estratégias são reais e são como as pessoas processam experiências e agem no mundo;

  • Meta-estados são reais;

  • Modelagem se trata de replicar comportamento humano;

  • Com a PNL, você pode consertar qualquer pessoa desde que saiba a técnica certa;

  • Seres humanos possuem muitas partes, e por isso, possuem conflitos;

  • O campo da PNL não mudou muito nos últimos 30 anos;

  • PNL é uma ciência.

Dez, nove, sete? Qual sua resposta?

Na verdade a resposta é 0. Isso mesmo, zero!

Tudo que você leu acima são antigos mitos e erros na apresentação da PNL que soam reais. Muitas pessoas ainda acreditam neles, causando confusão. No início, eu também me atrapalhei com muitas dessas afirmações e devorei milhares de páginas de diversos autores que falavam sobre esses temas.

Quando tratamos algo como real, não conseguimos enxergar de outra maneira. Nossos filtros mentais ficam estagnados, e a não ser que você desperte, continuará vendo as coisas do mesmo modo. Você acaba adotando as limitações desse mapa de mundo, e as transmitindo para outras pessoas.

Por exemplo: ao imaginar que se usa o metamodelo apenas para obter respostas mais profundas, você não perceberá que pode utilizá-lo como ferramenta de persuasão e instalação.

Ao adotar esse mapa de mundo, você recebe os dois lados da moeda: as limitações e os benefícios. Essas limitações podem te deixar estagnado e diminuir sua efetividade.

Sei que, ao lerem esse texto, muitos podem considerá-lo heresia. Mas antes de me jogarem pedras, parem e pensem na frase que Richard Bandler me disse: “Se estiver se sentindo correto e não puder alterar algo rapidamente, o melhor a fazer é desconfiar”.

Esclarecendo possíveis confusões

Vamos rever alguns pontos que levantei anteriormente:

 

Os mitos da PNL

Se a mente inconsciente é real, onde então ela está?

Ninguém até hoje pôde provar empiricamente que existe algo chamado mente inconsciente. Mesmo assim, a aceitamos como verdade. Os termos consciente, inconsciente e subconsciente são construções mentais que utilizamos para nos referir a processos que acreditamos estar acontecendo. Podem ser metáforas úteis, mas não são literalmente verdadeiros para o conhecimento de qualquer pessoa.

Âncoras não se tratam somente de condicionamentos baseados no estímulo/resposta porque não levam em conta o aprendizado de experiências únicas, que é o exemplo de uma âncora funcional.

Estratégias são um modelo, um termo que nós da PNL usamos para descrever processos que notamos estar acontecendo nos outros. Não refletem tudo o que acontece no interior de um indivíduo quando ele está tomando uma decisão, fazendo compras, se relacionando com os outros, etc. Elas são uma poderosa ferramenta que possibilita a realização de diversos tipos de trabalhos. Ao pensar nas estratégias apenas como elemento interno das pessoas, você acaba focando somente na sua elicitação e se esquece do ser humano que está na sua frente!

 

Meta-estados também não são reais.

Pense um momento: um meta-estado é uma descrição linguística de um processo neurológico. O corpo é um sistema integrado. O fato de estar triste, por exemplo, envolve uma série de fatores internos e externos. Pressupõe-se que eu tenha um sentimento sobre a minha tristeza, e assim, envio minha atenção para meu interior fazendo uma busca transderivacional para dar significado a essa nova sensação sobre minha primeira experiência. Todo esse processo envolve uma nova descrição linguística. Ao ser indagado sobre meus sentimentos, posso responder que “estou chateado por estar triste” e assim um meta-estado é formado.

Esse processo pode ser repetido inúmeras vezes e criar uma corrente de meta-perguntas: “como você se sente sobre estar X?, sobre estar Y?, sobre estar Z?” que geram um mundo linguístico, e também sensações específicas vindas desse meta-pensamento, mas no final das contas, no corpo a experiência é apenas UM estado.

Pessoalmente, não me incomodo com novos inventos e ideias levantadas a respeito da PNL, no entanto, é importante manter a distinção entre os conceitos que já estão estabelecidos e os que estão sendo descobertos. Com isso, não corremos o risco de tropeçar em mapas de mundos distorcidos que não possuem ligação com a realidade.

 

Mude o seu modo de Pensar e Seja um Practitioner das Mudanças

O campo da PNL está em constante mudança e aperfeiçoamento. Cabe às pessoas se desafiarem constantemente, testarem novos modelos de pensamento e analisarem os resultados obtidos neste processo. Há muito mais conteúdo sobre a utilização do meta-modelo nos dias de hoje, por exemplo, do que nos escritos do livro “A Estrutura da Magia” dos anos 70.

Richard Bandler nunca parou de desenvolver e redefinir seus estudos mesmo com a chegada de novas tecnologias.

É necessário ter uma atitude e visão diferentes. Aprender com alguém que conhece de perto a tecnologia, que faz parte do grupo de criadores da PNL, um pequeno time de Master Trainers que continuam o desenvolvimento dos estudos da área e tem como desafio o aperfeiçoamento constante.

Como diria Bandler: “Aprendi muito e rapidamente porque nunca me acomodei como entendedor de algo. Sempre questionei se aquilo que me ensinaram realmente funcionava e se era o suficiente. E descobri que tinha conhecimento suficiente a partir do momento que conseguia ensinar outra pessoa a fazer o mesmo.”