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Antidepressivos, um mal necessário?

Antidepressivos um mal necessário

Sem tempo para ler? Clique no play e descubras sobre novas formas de se sentir melhor:

 

 

Recentemente li uma pesquisa feita por Andrea Cipriani, da Universidade de Oxford, que liderou um estudo comprovando a eficácia dos medicamentos para depressão.

Ele afirma que até o medicamento mais eficaz não seria a melhor primeira opção e mesmo as pessoas que são medicadas sempre devem usa-los em conjunto com outros tratamentos psicológicos.

A PNL, uma alimentação balanceada e saudável podem ser um poderoso meio para produzir bons estados emocionais.

Como andar de bicicleta ou aprender a dirigir, sensações como alegria, relaxamento e calma são habilidades que quanto mais praticarmos, melhor ficaremos e mais fácil será se sentir dessa forma.

Sabendo que os medicamentos não deixam as pessoas mais feliz, apenas anulam a depressão.

Escrevi este artigo para apresentar algumas ideias que podem ser de grande valor e muitas pessoas ainda não conhecem.

Continue lendo Para saber mais…

 

 

Antidepressivos, um mal necessário?

 

Poder de uma sugestão

A maioria dos professores, pais e médicos não sabem que a forma como vão transmitir uma mensagem pode muitas vezes definir os limites do ouvinte, por causa da sua autoridade naquele contexto.

A pesquisadora Kathleen Cotton publicou, em 1989, uma análise sobre o poder das expectativas das escolas e professores nos alunos.

O que a Cotton sugerem é que acreditar na aprendizagem de todos é fundamental para o desenvolvimento dos alunos.

O mesmo acontece todos os dias entre médicos e pacientes.

Você deve escutar autoridades nos assuntos porque todas as profissões da saúde tem seu valor e existem para nos ajudar, apenas precisamos estar atentos e controlar no que vamos acreditar.

 

 

O que são antidepressivos:

Antidepressivos um mal necessário

Antidepressivos são medicamentos psiquiátricos que agem no sistema nervoso.

Sua função é regular e normalizar os fluxos de neurotransmissores para eliminar os sintomas do transtorno mental.

É importante lembrar que esses medicamentos não curam a depressão ou deixam as pessoas mais felizes. Uma pessoa não depressiva não ficaria mais feliz se tomasse.

Com esses medicamentos, o transtorno é controlado removendo completamentos os sintomas e estabilizando o humor.

Mais de 70 milhões de remédios antidepressivos são vendidos por ano, apenas aqui no Brasil e esse número só vem crescendo com o tempo.

Pesquisador Andrea Cipriani, da Universidade de Oxford, liderou um estudo comprovando a eficácia dos medicamentos e quais dão mais resultados, mas ele mesma afirma que isso não significa que devem ser a primeira opção de tratamentos e sempre devem usa-los em conjunto com outros tratamentos psicológicos.

De acordo com esse estudo, os medicamentos mais eficazes são:

Amitriptilina (Elavil)

Escitalopram (Lexapro)

Mirtazapina (Remeron, Zispin e Avanza)

Paroxetina (Paxil, Pexeva e Brisdelle)

 

E os menos eficazes:

Fluoxetina (Prozac e Sarafem)

Fluvoxamina (Luvox)

 

Existem no mercado diferentes fórmulas, sendo que cada uma procura obter um tratamento diferente no cérebro, embora todas tratem da depressão.

Os remédios são divididos em classes, os mais usados de cada são:

 

  1. Inibidores seletivos da recaptação da serotonina

    Sertralina(Zoloft)

    Fluoxetina (Prozac e Sarafem)

  2. Inibidores da recaptação da serotonina e da norepinefrina

    Desvenlafaxina (Pristiq e Khedezla)

Duloxetina (Cymbalta)

  1. Antidepressivos tricíclicos

    Imipramina(Topranil)

    Amitriptilina (Elavil)

  2. Inibidores da monoamina oxidase

    Isocarboxazida (Marplan)

    Fenelzina (Nardil)

  1. Antidepressivos noradrenérgicos e específicos serotoninérgicos

    Mirtazapina (Remeron, Zispin e Avanza);

    Mianserina (Tolvon)

 

Efeitos colaterais como os mencionados abaixo podem ser observados com uso dos remédios:

Náusea; Diarreia; Nervosismo e ansiedade; Dificuldade para dormir ou sonolência; Tremores; Perda de peso; Dor de cabeça; Tontura; Erupções cutâneas; Episódios de hipoglicemia; Visão turva; Boca seca; Fadiga; Sonolência; Perda de apetite; Sudorese; Disfunção sexual; Constipação; Vômito; Edemas; Inquietação; Aumento de peso; Prisão de ventre;

 

É crucial a assistência de um profissional. Ele será responsável por definir qual remédio estará em equilíbrio com seu corpo e estilo de vida. Os efeitos colaterais são perigosos e por isso o acompanhamento de um Psiquiatra é indispensável.

 

 

 

Soluções alternativas

Antidepressivos, um mal necessário?

Não estaria escrevendo este artigo se em algum momento eu não apresentasse soluções.

Lembrando que jamais poderei passar por cima das indicações do seu médico. Quando tiver resultados positivos e perceber que se sente melhor, cabe ao seu médico decidir se você pode parar com a medicação ou não.

Talvez você não saiba ainda, mas nossos pensamentos definem os resultados que teremos.

Imagine que eu entro na sua casa, sem sua permissão e começo a rabiscar a sua parede a ponto de deixa-la totalmente ridícula e feia.

Mesmo que não tenha sido sua culpa, permitiria se sentir mal todos os dias deixando a parede desse jeito?

Acredito que não, certo? Eu imagino que primeiro eu iria ser expulso e dependendo da pessoa até tomaria uns tapas, depois, você faria o que for preciso para que sua parede fique do jeito que quer.

Se as pessoas tivessem o mesmo cuidado com suas mentes, muitos problemas estariam resolvidos.

Eu fico me perguntando como as pessoas permitem ter pensamentos todos os dias que produzem tristeza, ansiedade ou medo durante anos e não fazem nada para mudar isso.

Igual sua casa, faça o que for preciso para manter sua mente agradável para que se sinta bem quando quiser. Pegue esse pensamentos e deixe-os pequenos, sem som e depois “pinte” da forma como achar melhor.

Talvez ache difícil fazer isso agora, mas depois de aprender umas das formas que usamos para resolver isso na PNL, você vai se surpreender como é fácil controlar como se sente.

 

 

 

Deixei seu mundo interno mais bonito

 1° passo – Percebendo o que te deixa mal.

Pergunte-se, o que eu tenho que pensar para me sentir triste, ansioso…? Quais são os pensamentos que fazem com que eu me sinta mal? O que eu falo pra mim mesmo ou quais imagens que eu crio que fazem me sentir desse jeito?

2° passo – Tome o controle.

Jogue as imagens negativas para longe, deixe-as no tamanho de uma moeda e em preto e branco.

Transforme a sua voz interna negativa em uma voz engraçada, experimente imaginar Mickey Mouse te dizendo aquilo que você fala para você mesmo.

3°passo – Mire no que você quer.

Pergunte-se, ao invés de me sentir mal, como quero me sentir agora? O que eu quero realizar na minha vida? O que você mais gosta em você? Pelo que é mais grato em sua vida?
responda essas perguntas quantas vezes quiser, quanto mais melhor.

4°passo – Faça seu mundo interno mais bonito.

Imagine conseguindo aquilo que quer, se sentindo mais feliz e relaxado, fale coisas boas para vocês mesmo em um tom positivo.

Faça essas imagens boas cada vez mais brilhantes, coloridas e maiores.

Se praticou o exercício, estará se sentindo bem melhor agora.

 

 

Felicidade é uma habilidade e como toda habilidade ela deve ser praticada para se tornar cada vez melhor e mais fácil.

Com o tempo, depois de repetir esse exercícios acima algumas vezes, você vai perceber que se sente cada vez melhor e vai notar que precisará cada vez menos repetir o exercícios conscientemente, porque igual a dirigir ou andar de bicicleta, seu cérebro vai automatizar o processo e fará para você.

Faça isso por você mesmo, esteja curioso sobre quais pensamentos faz você sentir mal e mude-os, pinte um mundo bonito na sua realidade interna e você vai expressar isso externamente.

Só depende de você agora.