Sem tempo para ler? Clique no play e escute as características presentes em oradores bons:
Para muitas pessoas, poucas coisas são tão desafiadoras quanto se expressar em público. Alguns possuem um imenso domínio sobre um tema, sabem explicar fatores ligados a ele e poderiam ser destaque ou referência sobre o assunto, o grande problema acontece na hora de compartilhar seus conhecimentos com os outros. Falta clareza, vem aquele medo do famoso “branco” e todo aquele conhecimento adquirido fica oculto atrás de uma fala insegura e inconsistente.
Bons oradores possuem algumas características em comum que devem servir de exemplo para as pessoas que buscam mais segurança para falar em público.
Confira quais são essas características e como elas podem servir de exemplo para o desenvolvimento do seu potencial de comunicação e oratória!
4 características que todo bom orador tem em comum
O começo e o fim (Objetividade)
Tenha muito claro que ao realizar uma conversa em público você tem dois objetivos: explicar uma ideia e justificar a importância dela. Organize seus pensamentos antes de falar.
Planeje o início do seu discurso com uma introdução do assunto seguido de uma explicação e uma justificativa sobre o tema escolhido. Ter em mente como você vai estruturar sua fala é o primeiro passo para conseguir expor com clareza seus pensamentos.
Estruturando o pensamento e o discurso (Persuasão)
Aristóteles é um dos filósofos gregos mais importantes da história e é considerado o pai da retórica. De acordo com suas teorias, um bom discurso só é possível se três questões forem levadas em consideração: o ethos, o pathos e o logos. O primeiro quesito tange à sua capacidade para realizar aquela fala, logo, se você é um dos escolhidos para expor suas ideias é porque existe um domínio do assunto que merece ser compartilhado.
O pathos representa o uso de apelos emocionais para realizar uma identificação com o tema (como, por exemplo, uma história ou um exemplo que você vivenciou). O logos refere-se ao uso de informações concretas, do raciocínio e da razão. A combinação desses três aspectos faz de um discurso algo interessante e objetivo, por isso, conforme foi dito anteriormente, é fundamental estruturar o discurso para que os elementos se encaixem nos momentos certos e auxiliem na construção da sua fala.
Na hora de falar, abandone a cola (Clareza e confiança)
Confie no seu cérebro. Ele é a maior e mais completa ferramenta para seu discurso. Quando você conhece o funcionamento de sua mente, o controle fica mais fácil, por isso é sempre bom exercitar o cérebro por meio da linguagem e processos comunicativos.
Toda essa introdução serve para dizer que o cérebro é capaz de realizar tarefas fascinantes, como memorizar e estruturar o discurso sem a ajuda de falsos apoios como as colinhas de papel. Este tipo de recurso não faz parte do arsenal de ferramentas das pessoas que possuem uma boa oratória. A cola faz com que você confie mais na leitura do que na sua capacidade de elaboração do discurso e muitas vezes, irá atrapalhar o andamento do seu raciocínio.
A melhor maneira de manter a fluência da fala é se preparando muito bem antes do seu discurso.
De olho no corpo (Controle corporal e mental)
A linguagem não verbal diz muito sobre seu posicionamento e preparo. Mãos agitadas, sorrisos embaraçados e a postura falam tanto quanto a língua. Mantenha a calma, controle as mãos, mantenha o olhar no público e a postura ereta. Um dos primeiros passos para se sentir confiante na hora de falar é manter uma imagem que transmita essa confiança.